Nos meus tempos de guria, eu era uma super nadadora. Eu nasci uma pessoa com bronquite asmática e, por conta dessa falhinha respiratória, minha mãe logo me matriculou na natação. Eu levava a coisa “semi-à-sério” e cheguei quase a competir profissionalmente até resolver largar tudo quando tinha uns 14 anos e passava por uma dessas crises adolescentes.
Outro dia me lembrei de um episódio que rolou quando eu tinha uns 6 ou 7 anos e tava começando a aprender a nadar bonitinho e não como uma pessoa em processo de afogamento. :)
Belo dia fui convocada pra participar de uma competiçãozinha entre crianças e, na hora da prova, ao invés de sair como uma louca desesperada dando tapas na piscina como todas as crianças faziam, resolvi que queria nadar “esteticamente”, colocando em prática todo o ensinamento de estilo e beleza que havia acabado de aprender. #aloka
Resultado: cheguei em último!
(hahahaha)
Sei lá, gente! Do alto dos meus 6 aninhos de idade, achei que era mais importante mostrar que eu tinha estilo do que sair nadando como uma semi-afogada pra chegar do outro lado mais rápido e ganhar uma medalhinha. É óbvio que a opinião do meu pai e do técnico era bem diferente: “você não tem que nadar bonito, tem que nadar rápido”. :(
Relembrando essa história, fiquei pensando no quanto ela faz sentido hoje em dia… pelo menos pra mim. O mundo de hoje é rápido! Nós competimos pra ver quem chega lá primeiro e, nesse afã pra vencer nosso adversário na corrida do “eu vi antes”, acabamos deixando nosso estilo de lado.
E não é justamente o estilo que dá graça pras coisas?
Olhando ao meu redor, vejo um montão de gente que parece estar se afogando… inclusive eu mesma. Por isso mesmo acabo de iniciar uma auto-campanha de desafogamento de mim mesma:
KEEP CALM AND MANTENHA A GRAÇA!
Quem me acompanha? :P