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    A identidade humana vs. os espaços urbanos sob o olhar de Dan Bergeron
    A identidade humana vs. os espaços urbanos sob o olhar de Dan Bergeron
    POR Redação

    “Junction Joe”, da série “Face of the City” ©Reprodução

    Em uma rápida pesquisa pelo portal “Stylesight” é possível encontrar artigos sobre os mais variados assuntos, das obrigatórias matérias sobre moda e tendências às notícias sobre exposições e filmes que em breve entrarão em cartaz, além da habitual apresentação de trabalhos de artistas plásticos de grande potencial. Um desses artistas, Dan Bergeron, também conhecido como “fauxreel” (que significa “falso real”, em francês), chamou a atenção do FFW pela proporção de suas obras e seu desejo de requerer o espaço público para aqueles que realmente o “vivenciam” diariamente: os rostos desconhecidos da população, não celebridades em comerciais.

    “Frankie” e “Dan”, ambos da série “Face of the City” ©Reprodução

    A proposta de Bergeron, nascido e radicado em Toronto, no Canadá, é criar intervenções urbanas de caráter “subversivo” que questionem a noção de espaço público. Por meio da utilização de fotografias, o artista toma paredes e muros de grandes metrópoles como telas e desenvolve cativantes obras que se misturam ao ambiente caótico das cidades. Bergeron também eventualmente reclama locais ocupados por anúncios publicitários e transforma as imagens pré-existentes em obras de cunho político, piadas ou simples trabalhos artísticos.

    Apesar de não possuir educação artística formal, o interesse de Bergeron por intervenções públicas e grafite ocorreu em virtude de seus amigos e sua paixão por skate, esporte que pratica desde os oito anos: “(O skate e o contato com grafiteiros) me deram a motivação para olhar os espaços públicos de uma maneira criativa, em vez de vê-los apenas de modo utilitário e isso me levou a querer experimentar as artes visuais”, contou o canadense em entrevista ao site “We Are Rebels”.

    “Tara”, da série “Face of the City” ©Reprodução

    O processo de criação de Bergeron se inicia com a fotografia – prática que, aliás, abriu espaço para o trabalho que o canadense desenvolve hoje – e acaba com a impressão de grandes folhas de papel fino (20 lb, aproximadamente 9 kg) cortados a mão com tesouras e facas x-acto e coladas com uma pasta à base de água. A escolha dos cenários acontece preliminarmente à criação da obra em si: “Eu encontro o lugar primeiro e ele me inspira. Então eu penso no que vai funcionar naquele espaço e fotografo alguém fazendo algo que caiba no local”, afirmou Bergeron.

    Obra da série “Face of the City”, de Dan Bergeron ©Reprodução

    “Face of the City”, a mais recente série de Bergeron, baseia-se na impressão de rostos em locais públicos. Para o artista, a beleza das pessoas e dos espaços urbanos se encontra em suas cicatrizes, desgastes e rugas que revelam experiência, sabedoria, amor, dor e alegria. É a partir desses sentimentos – e das imperfeições físicas das faces humanas e da própria cidade – que encontramos quem realmente somos e como vivemos em comunidade.

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